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A obra correu “ao veio do tempo” (Diário
da Manhã, 17 de Julho de 1966: 1, 7), e o seu
financiamento foi feito através da sua inclusão no II Plano de
Fomento e por crédito externo que seria em grande parte
amortizado com exportações de produtos portugueses durante 20
anos, custando 2.145.000 contos, economizando-se 90 mil contos (Diário
da Manhã, 3 de Agosto de 1966: 8). As portagens variaram
entre 10 a 100 escudos, sendo que “a política que presidiu à
fixação das tabelas de portagem foi o do encorajamento da
travessia pela ponte” (Diário
Popular, 8 de Julho de 1966: 1), prevendo-se que os
lucros anuais ascendessem a 100.000 contos, “segundo previsões
moderadas” (Diário
de Lisboa, suplemento de 6 de Agosto de 1966: 6). Na
madrugada de 8 de Agosto, o primeiro automobilista a pagar a
portagem foi um comerciante de Sintra, que recebeu o livro
comemorativo da inauguração da Ponte, autografado pelo Diretor
do Gabinete da Ponte Sobre o Tejo, engenheiro José do Canto
Moniz (1912-?). A partir daí, “os portageiros d[avam] uma
olhadela ao veículo, determina[va]m a classe e informa[va]m o
condutor sobre o preço a pagar” (Diário
de Lisboa, 8 de Agosto de 1966: 12).
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