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PRÉMIOS LITERÁRIOS
1963
Prémio Camilo Castelo Branco, pela Sociedade Portuguesa de
Escritores,
com o livro
O
Hóspede de Job
Prémio anual instituído em 1959 pelo Grémio de Editores e
Livreiros, com a colaboração da Sociedade Portuguesa de
Escritores, e subsidiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Distinguia originais de ficção: romance, novela ou conto. A
partir de 1962, com a criação do Grande Prémio de Novelística,
passou a ser atribuído exclusivamente a romances. A cerimónia de
entrega do prémio a José Cardoso Pires aconteceu em cerimónia
que teve lugar no dia 30 de Maio e 1964, com almoço de homenagem
no Hotel Embaixador. Discursaram Ferreira de Castro (Presidente
da Sociedade Portuguesa de Escritores), Borges de Castro
(Presidente do Grémio dos Escritores e Livreiros) e o crítico
literário Óscar Lopes que, sobre o vencedor, afirmou: "Na ficção
portuguesa de hoje, se realmente existe um autor cuja arte impõe
a sua própria lógica a um sistema qualquer de razões, seu ou
alheio - esse autor é José Cardoso Pires".
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1982
Grande Prémio de Romance e Novela,
pela Associação Portuguesa de
Escritores, com o livro
Balada da
Praia dos Cães
Prémio anual instituído pela Associação Portuguesa de
Escritores, em 1982, por proposta da Comissão Executiva do II
Congresso de Escritores Portugueses, “destinado a galardoar um
livro de carácter romanesco ou novelístico, publicado
integralmente e em 1.ª edição, no ano anterior são da entrega do
Prémio”. Distinguiu José Cardoso Pires no primeiro ano da sua
atribuição. O
Prémio era patrocinado por várias
entidades públicas e privadas: Instituto de Cultura e Língua
Portuguesa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Fundação Calouste
Gulbenkian, Instituto Damião de Góis, Sociedade Portuguesa de
Autores, Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Aliança
Seguradora, JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias, Torralta e
Radiotelevisão Portuguesa. Com um júri composto por "cinco
personalidades reconhecidamente das mais destacadas da vida
intelectual do nosso país" (nessa edição, Álvaro Salema, Jacinto
do Prado Coelho, Maria da Glória Padrão, Maria Lúcia Lepecki e
Óscar Lopes), o prémio foi anunciado
em conferência de imprensa realizada no Hotel Fénix, no dia 6 de
Abril de 1983. Entregue das mãos do Presidente da República,
António Ramalho Eanes, em cerimónia que teve lugar no mesmo
hotel, no dia 8 de Abril de 1983, seguida de jantar no
restaurante Bodegon, onde discursaram Manuel Ferreira
(presidente da A.P.E.), Óscar Lopes (em representação do júri) e
José Cardoso Pires.
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1988
Prémio Especial da Associação
Paulista
de Críticos de Artes (São Paulo, Brasil), com o livro
Alexandra Alpha
Prémio anual da Associação Paulista de
Críticos de Artes, sediada em São Paulo. A Associação, sem fins
lucrativos, teve origem na Associação Brasileira de Críticos
Teatrais (criada em 1951), que em 1956 assumira a designação de
Associação Paulista de Críticos Teatrais. Em 1972, já como
Associação Paulista de Críticos de Artes, passou a galardoar os
melhores trabalhos nas áreas de literatura, música, artes
visuais, cinema e televisão. José Cardoso Pires foi o galardoado
com o Prémio Especial de Literatura de 1988, anunciado em
Janeiro de 1989.
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1991
Prémio União Latina de Literaturas Românicas (Roma)
No dia 5 de Novembro de
1991, em Roma, José Cardoso Pires era anunciado vencedor da 2.ª
edição do Prémio Literário da União Latina. O Prémio, atribuído
pelo conjunto da obra literária, contemplava ainda um fundo especial para traduções nos 25
países da União Latina. Foram finalistas nesta edição Luandino
Vieira, Juan Goytisolo, Gonzalo Torrente Ballester, Marguerite
Duras, Jean Marie Le Clezio e Luigi Meneghello. O júri,
presidido por Stefano Rolando, integrou José Saramago, Jorge
Amado, Tahar Ben Jelloun, Francesca Durati, Carlos Fuentes, Dan
Haulica, Pascal Quignard e Manuel Vásquez Montalbán. Segundo
declarações de Rolando, "a escolha de José Cardoso Pires
visa premiar não só um dos maiores prosadores contemporâneos,
mas sobretudo a especificidade do seu trabalho literário, rigor
das palavras, precisão das imagens e o debruçar-se sobre o
mundo, ao mesmo tempo feroz, meigo e minuciosamente cáustico".
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1992
Astrolábio de Ouro do Prémio
Internacional Último Novecento (Pisa, Itália)
Atribuído pelo município
de Pisa, o galardão visa distinguir personalidades relevantes no
domínio da literatura e das artes. Em Abril de 1992, José
Cardoso Pires foi anunciado vencedor da 25.ª edição, pelo
conjunto da sua obra. A cerimónia de entrega teve lugar no
Teatro Verdi, de Pisa, no dia 16 de Junho.
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1994
Prémio Bordalo de Literatura da
Casa da Imprensa
Prémio anual, atribuído pela Casa
da Imprensa. Na designação original -
Prémios da Imprensa - foram criados em 1963.
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1997
Prémio D. Diniz, da Fundação Casa
de Mateus, com o livro
De Profundis,
Valsa Lenta
O Prémio D. Diniz, instituído em 1980, foi criado com o
propósito de distinguir anualmente uma obra de poesia, ensaio ou
ficção, publicada de preferência no ano anterior ao da
atribuição. José Cardoso Pires recebeu o prémio das mãos de
Jorge Sampaio, em cerimónia que teve lugar no dia 4 de Abril de
1998, na Casa de Mateus, Vila Real. O
júri, presidido por Vasco Graça Moura, integrava Nuno Júdice e
Fernando Pinto do Amaral.
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1997
Prémio da Crítica do Centro Português
da Associação Internacional de
Críticos Literários, com o livro
De Profundis,
Valsa Lenta
Prémio anunciado no dia 23 de Março de 1998. Integraram
o júri Fernando J. B. Martinho, Matilde Rosa Araújo e Liberto
Cruz. A decisão do júri foi tomada por
unanimidade.
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1997
Prémio Bordalo de Literatura da
Casa da Imprensa
Prémio anual, atribuído
pela Casa da Imprensa. No dia 8 de Abril de 1998, José Cardoso
Pires tomava conhecimento da sua nomeação para os Prémios
Bordalo da Imprensa, a par de José Eduardo Agualusa e Vasco
Graça Moura, como figuras marcantes do ano de 1997, na área da
Literatura. A nomeação resultou de designação e votação
exclusivamente da responsabilidade de jornalistas portugueses,
presidentes das associações de classe, diretores de jornais de
circulação nacional e regional e diretores de informação das
estações de rádio e televisão. O nome de Cardoso Pires como
vencedor foi anunciado na VII Grande Gala dos Prémios Bordalo da
Imprensa, que teve lugar no Casino Estoril, no dia 21 de Abril.
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1997
Prémio Pessoa
No dia 12 de Dezembro, numa cerimónia
que teve lugar no Palácio de Seteais, Sintra,
José Cardoso Pires foi
anunciado vencedor da 11.ª edição do mais
importante Prémio em termos de distinção de personalidades
portuguesas nos domínios das Artes, Letras e Ciência, o Prémio
Pessoa. Integraram o júri Mário Soares,
Alçada Baptista, Alexandre Pomar, António Barreto, Carlos
Coelho, Clara Ferreira Alves, Fraústo da Silva, José Luís
Porfírio, José Mattoso, Maria de Sousa, Miguel Veiga e Nuno
Teotónio Pereira, presididos por Francisco Pinto Balsemão e
Pedro Norton de Matos, em representação dos patrocinadores do
prémio, Expresso e Unisys. Foi a primeira vez que o Prémio
Pessoa distinguiu um romancista. No comunicado do júri, Cardoso
Pires, "exemplar prosador", era descrito como "escritor
profissional, dedicado à escrita a tempo inteiro, discreto e
coerente, meticuloso e perfeccionista, (...) património da nossa
Literatura, um clássico contemporâneo que já entrou, e ficou, na
Língua portuguesa." A entrega do prémio, em
Março de 1998, no Palácio de Queluz, foi feita pelo Presidente
da República, Jorge Sampaio, que designou Cardoso Pires como "o
maior escritor português vivo".
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1998
Grande Prémio Vida Literária APE/CGD
No dia 18 de Março, Cardoso Pires era anunciado como
vencedor do Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de
Escritores, patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos. A decisão
do júri foi tomada por unanimidade.
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OUTRAS DISTINÇÕES
1985
Comendador da Ordem da Liberdade
A Ordem da Liberdade destina-se a distinguir serviços
relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em
prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade.
José Cardoso Pires recebeu as insígnias de Comendador da Ordem
da Liberdade no dia 23 de Julho de 1985, no Palácio de Belém,
das mãos do Presidente António Ramalho Eanes.
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1988
Grã-Cruz da Ordem do Mérito
A Ordem do Mérito destina-se a galardoar atos ou
serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer
funções, públicas ou privadas, que revelem abnegação em favor da
coletividade. José Cardoso Pires recebeu as insígnias da
Grã-Cruz da Ordem do Mérito no dia 10 de Junho de 1989, em
cerimónia pública na cidade da Covilhã, das mãos do Presidente
Mário Soares. |
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JOSÉ CARDOSO PIRES NA TOPONÍMIA
Rua José Cardoso Pires | Lumiar (Lisboa) | 1750-356, 1750-414,
1750-415, 1750-430 LISBOA
Rua José Cardoso Pires | São Vicente (Abrantes, Santarém) |
2200-805 ABRANTES
Rua José Cardoso Pires | Vila Franca de Xira (Lisboa) | 2600-039
VILA FRANCA DE XIRA
Rua José Cardoso Pires | Póvoa de Santa Iria (Vila Franca de
Xira, Lisboa) | 2625-035 PÓVOA DE SANTA IRIA
Praceta José Cardoso Pires | Forte da Casa (Vila Franca de Xira,
Lisboa) | 2625-483 FORTE DA CASA
Rua José Cardoso Pires | Rio de Mouro (Sintra, Lisboa) |
2635-626 RIO DE MOURO
Rua José Cardoso Pires | Santo António de Cavaleiros (Loures,
Lisboa) | 2660-286 SANTO ANTÓNIO DE CAVALEIROS
Praceta José Cardoso Pires | São Julião do Tojal (Loures,
Lisboa) | 2660-530 SÃO JULIÃO DO TOJAL
Rua José Cardoso Pires | Camarate (Loures, Lisboa) | 2680-485
CAMARATE
Rua José Cardoso Pires | Santa Iria de Azóia (Loures, Lisboa) |
2690-416 SANTA IRIA DE AZÓIA
Praça José Cardoso Pires | Falagueira (Amadora, Lisboa) |
2700-871 AMADORA
Praceta José Cardoso Pires | Algueirão-Mem Martins (Sintra,
Lisboa) | 2725-631 MEM MARTINS
Rua José Cardoso Pires | Porto Salvo (Oeiras, Lisboa) | 2740-220
PORTO SALVO
Rua José Cardoso Pires | Cascais (Lisboa) | 2750-820 CASCAIS
Praceta José Cardoso Pires | Alcabideche (Cascais, Lisboa) |
2755-077 ALCABIDECHE
Rua José Cardoso Pires | Estoril (Cascais, Lisboa) | 2765-104
ESTORIL
Avenida José Cardoso Pires | Pragal (Almada, Setúbal) | 2805-337
ALMADA
Avenida José Cardoso Pires | Caparica (Almada, Setúbal) |
2825-154 CAPARICA
Rua José Cardoso Pires | Alto do Seixalinho (Barreiro, Setúbal)
| 2830-554 BARREIRO
Rua José Cardoso Pires | Arrentela (Seixal, Setúbal) | 2840-614
SEIXAL
Rua José Cardoso Pires | Alcochete (Setúbal) | 2890-119
ALCOCHETE
Rua José Cardoso Pires | Sado (Setúbal) | 2910-783 SETÚBAL
Rua José Cardoso Pires | São Lourenço (Setúbal) | 2925-632
AZEITÃO
Rua José Cardoso Pires | Pinhal Novo (Palmela, Setúbal) |
2955-092 PINHAL NOVO
Rua José Cardoso Pires | Castelo (Sesimbra, Setúbal) | 2970-005
SESIMBRA
Rua José Cardoso Pires | Oliveira do Hospital (Coimbra) |
3400-077 OLIVEIRA DO HOSPITAL
Rua José Cardoso Pires | Eixo (Aveiro) | 3800-731 EIXO
Rua José Cardoso Pires | São Cosme (Gondomar, Porto) | 4420-169
GONDOMAR
Praceta José Cardoso Pires | São Cosme (Gondomar, Porto) |
4420-169 GONDOMAR
Rua José Cardoso Pires | Águas Santas (Maia, Porto) | 4425-291
MAIA
Rua José Cardoso Pires | Rio Tinto (Gondomar, Porto) | 4435-299
RIO TINTO
Rua José Cardoso Pires | São Martinho (Bougado, Trofa, Porto) |
4785-196 TROFA
Rua José Cardoso Pires | Urgezes (Guimarães, Braga) | 4810-564
GUIMARÃES
Rua Doutor José Cardoso Pires | Vila de Rei (Castelo Branco) |
6110-245 VILA DE REI
Rua José Cardoso Pires | Boidobra (Covilhã, Castelo Branco) |
6200-819 COVILHÃ
Rua José Cardoso Pires | Nossa Sehora da Vila (Montemor-o-Novo,
Évora) | 7050-218 MONTEMOR-O-NOVO
Rua José Cardoso Pires | Matriz (Borba, Évora) | 7150-150 BORBA
Rua José Cardoso Pires | Castro Verde (Beja) | 7780-283 CASTRO
VERDE
Rua José Cardoso Pires | Santiago Maior (Beja) | 7800-254 BEJA
Rua José Cardoso Pires | Montenegro (Faro) | 8005-294 FARO
Praceta José Cardoso Pires | Portimão (Faro) | 8500-469 PORTIMÃO
Rua José Cardoso Pires | Santa Maria (Lagos, Faro) | 8600-315
LAGOS
Rua José Cardoso Pires | Santa Maria de Tavira (Tavira, Faro) |
8800-454 TAVIRA |
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