No dia em que se assinalam os 100 anos sobre a Batalha de La Lys, juntamos ao nosso dossier digital comemorativo da I Guerra Mundial 3 monografias que têm como pano de fundo o mais sangrento episódio da participação portuguesa no conflito.

     
         
É mais um discurso na primeira pessoa, aquele que é feito por Costa Dias no livro Flandres : notas e impressões, editado em Lisboa, em 1920, pela Imprensa Libânio da Silva. Professor da Escola Militar e capitão da Administração Militar. Se não participou militarmente na Guerra, considera ainda assim ser possuidor de um testemunho pelo “pouco que vi e muito que senti na jornada da Flandres”: “Seja permitido agora exteriorizarem as suas impressões aqueles que, pela natureza dos seus cargos, menos arriscados e portanto menos brilhantes, não combateram na trincheira, mas que dentro do âmbito das suas funções, com a sua fé e com o seu esforço à Pátria deram o que lhes era pedido dar”. [ler mais]          General Gomes da Costa , oficial de Cavalaria, o mesmo que em 28 de Maio de 1926 viria a ser um dos principais líderes do movimento militar que derrubou a primeira República, e a assumir, em Junho desse ano, os cargos de Presidente do Ministério e Presidente da República, encontrava-se desde Fevereiro de 1917 no palco de guerra europeu, com funções de comando do Exército português. É, por isso, na condição de comandante do Exército que, neste livro, editado no Porto em Fevereiro de 1920 pela Renascença Portuguesa, apresenta a sua versão da Batalha de La Lys, em 9 de Abril de 1918, em jeito de relatório que permanece, hoje, como incontornável, pormenorizada e documentada versão dos acontecimentos. [ler mais]          Vasco de Carvalho, militar de carreira (tirou os cursos de oficial de Artilharia e dos Estados Maiores português e francês), foi nessa condição mobilizado para a frente de guerra, na Flandres, integrando o Estado Maior da Divisão Portuguesa, tomando parte na Batalha de La Lys, experiência da qual resultou o livro que apresentamos, editado em 1924. Após a guerra, foi um dos promotores do 28 de Maio, o que lhe garantiu importantes postos como o de chefe do Estado-Maior, adido militar em Madrid e Paris, ou comandante militar da Madeira. O livro, que nas palavras do autor "não tem a pretenção de ser a história definitiva da nossa participação na batalha de La Lys", antes pretende "apenas fixar factos, documentos e testemunhos" [ler mais]
   

 

Recuperamos outros 4 títulos, já antes divulgados no nosso dossier, importantes para o estudo desta Batalha. Clique nas imagens para aceder aos conteúdos.