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CANÇÕES
António Botto

Maia reagiu a quente, publicando no número seguinte da mesma Contemporânea (nº 4) um anátema contra o que classificava de «Literatura de Sodoma».

Entendia-a como sintoma de uma patologia social, induzida pela «podridão romântica» que fomentava «a rebelião do instinto contra a inteligência», o «impulso violento do individualismo contra a disciplina social.» E assim explicava Álvaro Maia não só «o desejo de fazer escândalo» que movia Fernando Pessoa, como o facto de a Literatura se revelar «o melhor vehiculo da miséria moral.» («Literatura de Sodoma. O sr. Fernando Pessoa e o ideal estético em Portugal». Contemporânea, n.º 4, de Outubro de 1922, pp. 31-35).

No mesmo número foi ainda incluída uma «carta» de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, que retoma e apura a sua primeira abordagem à obra de Botto. ("Contemporânea Jornal", p. 4. Ler aqui.).

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