Veja a canção vencedora |
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“Uma canção para a
Europa”, à inglesa, ou seja, um só nome para todas as canções a
concurso. Mais de uma centena de propostas, onde se incluiu o
tema “Lisboa Menina e Moça”, recusado pelo júri mas que se
tornaria num dos maiores êxitos de Carlos do Carmo, o
intérprete deste festival, elogiado pela seriedade profissional
(Diário de Notícias). As oito canções selecionadas foram
votadas pelo público, através de boletins publicados na
imprensa. Ainda hoje é considerada a melhor edição de sempre, no
que concerne à qualidade poética e musical. O voto democrático,
mas por muitos visto como viciado, deu a vitória a “Uma Flor de
Verde Pinho”, sobre a qual se escreveu que a Europa nunca iria
perceber a sua beleza e composição musical (O Século). O
mesmo periódico, depois dos resultados na Holanda, questiona:
“Porque concorrer para não ganhar?” (O Século), ao que
Carlos do Carmo defendia que a participação portuguesa deveria
continuar por causa dos emigrantes e para estimular a economia,
pela promoção do país que é estar presente da Eurovisão. Depois
desta participação, pedia-se “um meio-termo desejável, um ovo de
Colombo de mãe-galinha portuguesa” (O Século Ilustrado).
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