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40 anos de Abril, 40 páginas dedicadas ao aniversário da Revolução dos Cravos. Numa parceria entre o Expresso e a Câmara Municipal de Lisboa, através da sua Hemeroteca Municipal, pretende-se com esta publicação revisitar os ecos da Revolução de 25 de Abril de 1974 nos jornais da época, ainda que num exercício circunscrito aos principais títulos nacionais e regionais já desaparecidos de circulação. Convidamos, portanto, os leitores do Expresso a relerem as primeiras páginas dos dias 25 e 26 de abril, no caso dos matutinos e vespertinos, ou as primeiras edições que os semanários, humorísticos e noticiosos, dedicaram ao Movimento das Forças Armadas – nalguns casos, as edições integrais desses mesmos diários  ou semanários podem ser lidas na Internet, uma vez que a Hemeroteca Municipal de Lisboa procedeu à sua digitalização, estando agora disponíveis em linha na Hemeroteca Digital. Mas também os convidamos para um mergulho mais profundo na história do jornalismo em Portugal nos anos revolucionários de 74 a 76. Desse salto no passado ressaltarão, logo à primeira vista, os diferentes olhares jornalísticos, a participação ativa da imprensa escrita na luta política que marcou decisivamente a Revolução de Abril, com repercussões profundas na propriedade dos jornais, na sua orientação ideológica e, consequentemente, no discurso jornalístico oferecido e consumido pelo público; finalmente, o aparecimento de novos títulos, com um jornalismo mais independente, analítico, ou a consolidação de projetos jornalísticos que vinham de trás, como o Expresso, nascido um ano  antes, como pronuncio da libertação. Esta edição é também uma homenagem aos repórteres da escrita e da imagem que vieram para a rua nas primeiras horas de 25 de Abril de 1974 e foram relatando a jornada emocionante em que um golpe de Estado militar, se foi convertendo pelo povo na rua numa Revolução. Foram as primeiras linhas e as primeiras fotos em liberdade e que foram libertando o País. Pela primeira vez a Revolução não chegou ao País por telégrafo, mas pelas páginas dos jornais, as ondas da rádio e as imagens da TV. Assim chegou a Revolução a todos nós.
 

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Jornalista, defensor dos direitos cívicos, republicano, democrata e Pena de Ouro da Liberdade (1976). Formado em Teologia (1936), mas nunca ordenado padre, Raul Rêgo afastou-se cedo da Igreja. Depois de professor – profissão que teve de abandonar por pressão do Governo – enveredou pelo jornalismo: Seara Nova (1938), Reuters (Portugal), Jornal do Comércio (1942--1971) e Diário de Lisboa (1959-1971). Uma nova fase da sua vida de jornalista começou no jornal República (1971), integrando a direção. Fundou A Luta (1975). Democrático e republicano, esteve presente nas principais manifestações contra o Estado Novo, sendo preso por três vezes. Ajudou a fundar o Partido Socialista (1973). Foi deputado, ministro e presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, depois da Revolução de Abril. Entrou para a Maçonaria (Grande Oriente Lusitano), quando esta organização se encontrava em clandestinidade (1971), sendo Soberano Grande Comendador (1984-1988) e Grão-Mestre (1988-1990).

Ao prestar homenagem a Raul Rêgo, a Câmara Municipal de Lisboa evoca o primeiro Presidente da sua Assembleia Municipal, o grande jornalista, o resistente à ditadura, o combatente pela liberdade, o cidadão exemplar, o republicano, socialista e laico.
 

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Este livro de actas resulta do Colóquio Nacional promovido pela Câmara Municipal de Lisboa em 7 e 8 de Maio de 2010.

Um conjunto de especialistas foi convidado a debruçar-se, para a cronologia de 1910 a 1926, por vários aspetos que compõem a vida cultural da cidade, da literatura ao cinema, da toponímia ao teatro, da música ao turismo, sem esquecer a actuação cultural das vereações republicanas de Lisboa.
 

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Por mais definitivo que se nos afigure o conhecimento sobre um período ou episódio histórico, por mais bibliografia que sobre ele se tenha produzido e ocupe as estantes das bibliotecas e os escaparates das livrarias, as necessárias releituras e clarificações inerentes à dinâmica da ciência histórica requerem, sempre, um recorrente regresso às fontes. Foi essa consciência que levou Carlos Ferrão, em 1978, numa edição com a chancela da Câmara Municipal de Lisboa, a disponibilizar um importante conjunto documental aos investigadores que pretendessem debruçar-se sobre um dos momentos fundadores do Portugal contemporâneo.

No ano em que se comemoram os cem anos da implantação da República em Portugal, acontecimento emblemático pela profunda participação cívica que implicou, num exemplar esforço conjugado de forças militares e elemento civil, entendeu a CML complementar o vasto programa de iniciativas para o grande público com a reedição deste volume, substancialmente aumentado, quer pela inclusão de dois novos relatórios, quer pelos conteúdos de natureza biográfica, anotações nos textos e recursos iconográficos.
 

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A exposição "Silva Monteiro - Desenho Humorístico n' Os Ridículos", promovida pela Câmara Municipal de Lisboa no âmbito das Comemorações do Centenário da Implantação da República em Portugal, presta uma justa homenagem a Silva Monteiro.

Caricaturista bastante popular na I República, mas pouco divulgado hoje em dia, Silva Monteiro legou-nos uma obra gráfica incontornável para a compreensão do regime republicano, que nesta exposição se revela através da colecção de inéditos de Emílio Ricon Peres e de jornais e revistas da colecção da Hemeroteca Municipal.

“Eu fui uma testemunha”: o 5 de Outubro em Lisboa. Câmara Municipal. Direcção Municipal de Cultura : Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República
 2010, 64 pp., il. | ISBN: 978-972-8695-37-8 | Preço c/ IVA: € 3

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A comemoração do centenário da Implantação da República é uma oportunidade única para questionar e dar a conhecer os principais aspectos históricos, políticos e sociais que caracterizaram esse momento fundamental da história de Portugal, responsável pela introdução de tão significativa e profundas alterações no país.

Na exposição "Eu fui testemunha" : O 5 de Outubro em Lisboa são relatados os dias conturbados da revolução através das palavras de quem efectivamente os viveu, em Lisboa, há 100 anos atrás. De um modo simples, mas original e estimulante, somos transportados para o ambiente que se viveu na cidade nesse período do início do século XX.
 

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Em 2008, mais precisamente a 1 de Novembro, a Câmara Municipal de Lisboa evocou o Centenário da Eleição da Primeira Vereação Republicana em Lisboa (1908-2008).

Para finalizar estas comemorações a Câmara Municipal de Lisboa reúne aqui, neste livro de actas, as comunicações apresentadas no colóquio nacional " Lisboa e a República", esperando, com esta edição, um novo alento e interesse pela história dos antecedentes da I República, com particular ênfase nas eleições municipais de 1 de Novembro de 1908 e suas implicações na governação municipal da capital do país.

“O jogo da política moderna!” : desenho humorístico e caricatura na I República. Lisboa : Câmara Municipal. Direcção Municipal de Cultura : Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República
2010, 295 pp., il. | ISBN: 972-8695-35-4 | Preço c/ IVA: € 10

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A I República portuguesa trouxe consigo a explosão das práticas de humor social e político. O fenómeno foi alimentado pelo teatro de revista, pela comédia de costumes, mas sobretudo pela imprensa humorística e pela caricatura, que conheceram então um novo fôlego.
O quadro político, de permanente instabilidade e confronto partidário, agravado pela crise da economia, forneceu a melhor matéria-prima para um desenho humorístico com estéticas diferentes, onde o traço simples e directo, por vezes até grosseiro, coexistiu com o traço mais vanguardista das primeiras manifestações do modernismo artístico em Portugal. Afonso Costa, Brito Camacho, António José de Almeida, Bernardino Machado e, nos anos 20, António Maria da Silva, são naturalmente os mais visados, dado o seu protagonismo no "jogo da política moderna".
 

“Viva a autonomia municipal” : o Congresso Municipalista de Lisboa 1909 : roteiro da exposição. Lisboa : Câmara Municipal. Direcção Municipal de Cultura : Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República
2009, 40 pp., il. | ISBN: 972-8695-31-6 | ESGOTADO

Lisboa Republicana : roteiro patrimonial. Lisboa : Câmara Municipal. Direcção Municipal de Cultura : Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República
2009, 60 pp. + planta | ISBN: 972-8695-33-0 | ESGOTADO

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"À urna pela lista republicana de Lisboa!", brado da propaganda política de então, em parte imortalizado na tela de Veloso Salgado, serviu de mote à presente exposição.

Cem anos depois, a Câmara Municipal de Lisboa comemora a eleição da sua primeira vereação republicana. Partindo da alegoria histórica do pintor, e da celebração da vitória eleitoral dos republicanos, completada com os ecos na imprensa, propomo-nos mostrar o caminho percorrido entre 1908 e 1913.

Um breve retrato de Lisboa, no conturbado ano de 1908, serve de pano de fundo ao contexto político que vai condicionar as eleições municipais de 1 de Novembro. Apresentamos depois o álbum da primeira vereação republicana, para, de seguida, fazermos o balanço da "gerência" municipal da capital.
 

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Catálogo da exposição realizada pela Câmara Municipal de Lisboa/Hemeroteca Municipal, na Galeria de Exposições dos Paços do Concelho, entre 21 de Março e 30 de Junho de 2005, no ano em que se evocou o centenário da morte de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905). Profusamente ilustrado, divide-se em duas partes: por um lado, temos o enquadramento do problema, com um texto de Álvaro Costa de Matos sobre as relações, nem sempre pacíficas, caricatas e caricaturáveis, do poder político com a imprensa periódica, entre 1875 e 1905, e sobre as incidências daquelas relações no universo humorístico e satírico de Bordalo; por outro, o catálogo propriamente dito, por sua vez subdividido em duas secções: O Lápis do Bordalo... que aborda o controlo político sobre o periodismo e a forma como o caricaturista o satirizou e atacou, e Retratos da Imprensa que se dedica à presença da imprensa periódica na obra gráfica de Bordalo. De referir ainda o importante anexo Documentos não expostos que reúne referências de desenhos de Bordalo relativos à imprensa, resultantes do levantamento realizado para a exposição. Uma obra incontornável sobre o “homem que demoliu a Monarquia com o lápis” (Victor Luís Eleutério).
 

O terceiro título da colecção Actas & Colóquios da Hemeroteca reúne as actas das comunicações apresentadas no colóquio comemorativo dos 120 anos da morte de Alexandre Herculano (1810-1877), realizado na Hemeroteca Municipal de Lisboa, em 1997.

Nove ensaios dão-nos a conhecer o pensamento de Alexandre Herculano, lisboeta, político, poeta, jornalista, romancista, historiador e agricultor oitocentista.

Divulgam-se, aqui, para um público maior, estudos e interpretações recentes sobre o ideário de Alexandre Herculano, visando contribuir para renovar e fomentar o interesse pela obra desta figura ímpar da cultura portuguesa oitocentista.

 

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Neste livro, o segundo título da colecção Actas & Colóquios da Hemeroteca, estão reunidas as actas das comunicações apresentadas, em 2002 e 2003, no âmbito do centenário do nascimento de João Pedro de Andrade, da autoria de reputados especialistas.

Trata-se de um livro fundamental para conhecer a vida e obra deste dramaturgo, crítico literário e ensaísta, algo esquecido entre nós, mas de grande relevância no panorama da literatura portuguesa contemporânea.

Autor de mais de 20 peças de teatro, João Pedro de Andrade faleceu em 1974.
 

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Este livro reúne as actas das comunicações apresentadas no ciclo de colóquios intitulado O Jornalismo Português, passado, presente e futuro, realizado na Hemeroteca Municipal de Lisboa, em 1995 e 1996.

Os colóquios contaram com a presença de reputados especialistas, procurando, sempre que possível, confrontar a teoria com a prática, isto é, a perspectiva do académico com a do jornalista.

No Apêndice documental são apresentadas breves notas icono-bibliográficas sobre os títulos de imprensa escrita mencionados nas comunicações reunidas nesta obra, primeiro título da colecção Actas & Colóquios da Hemeroteca.

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