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LUUANDA
Luandino Vieira
Fez correr muita tinta a atribuição, em
Maio
de 1965, do
Grande
Prémio de Novelística da
Sociedade Portuguesa de Escritores (SPE), ao
escritor angolano Luandino Vieira,
pelo seu
livro de contos Luuanda.
É certo que a tinta correu dias a fio, modelou e coloriu títulos
em grandes formatos, sobretudo para dar expressão à indignação e
repulsa sentidas lá, em Angola e também em Moçambique, e aqui,
na metrópole. Mas ficou muita coisa por esclarecer, ficaram
muitas “estórias” por contar, sobretudo porque havia censura,
porque existiam e manobravam no terreno interesses diversos e em
conflito, porque o que a imprensa ventilou foi a versão da
autoridade ou do poder e dos que se beneficiavam da sua sombra
protetora. Por isto tudo, o «caso»
de
Luuanda,
do seu autor,
Luandino Vieira, e as suas repercussões na história da Sociedade
Portuguesa de Escritores merecem a nossa curiosidade e até
investigação e estudo.
Senão, vejamos:
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