Diário Popular, 28 de fevereiro de 1969

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Apenas três graus (da escala internacional) separaram o sismo de hoje daquele que destruiu Agadir ; Uma urgente necessidade nacional
Um despertar de medo - contado por um jovem repórter, por Maria Armanda ; Na Feira das Indústrias partiram os vidros das portas para poderem fugir! ; Abriram fendas várias paredes do Hospital de S. José ; O «115» teve pouco serviço
Pavor em Coimbra : O povo fugiu a gritar para as ruas ; Em Lisboa, até às 10 horas 500 pedidos de socorro recebidos pelos Bombeiros mas não se registaram casos de extrema gravidade ; A Ilha da Madeira sacudida (durante 3 segundos) ; A população do Porto também veio para a rua
«Misericórdia! Misericórdia!» - gritavam mulheres ajoelhadas em plena Avenida da Liberdade ; Foi por precaução que se interrompeu o fornecimento de energia eléctrica ; Milhares de automóveis nas imediações do Aeroporto de Lisboa ; Confusão na Brandoa mas nenhum desabamento ; Alarme (e pânico) nas localidades dos arredores de Lisboa ; Pais inquietos acorreram aos colégios de internato a tranquilizar-se ; Êxodo às primeiras horas da manhã ; A queda de um beiral na Rua Luciano Cordeiro atingiu cinco automóveis
Era o mesmo céu que vi em Agadir - afirmou uma enfermeira que esteve em Marrocos ; Sessenta feridos - quase todos livres de perigo ; Em Alfama: Pavor com gente a rezar nas ruas ; Telefones avariados ; Na Central Telefónica da Praça de D. Luís abraçadas à vigilante as telefonistas esperaram o final do sismo
Menor risco nos prédios construídos desde há dez anos ; Desabou no Pinhal Novo uma fábric de cerâmica - 2500 contos de prejuízos ; Muitos prédios danificados mas nenhuma derrocada grave ; As ruas juncadas de destroços
O abalo de maior duração nos últimos anos (em Lisboa) ; Espanha e Marrocos - dois dos países mais atingidos pelo violento tremor de terra ; Nor Jardim Zoológico uivos pavorosos dos animais
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