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Reproduzimos estes
apontamentos biográficos dos redatores dos jornais oficiais
portugueses, retirados do capítulo "Pequenas biografias dos
redactores da «Gazeta» e do «Diário do Governo»" da obra de Albino Lapa,
A Palavra "Lisboa" na História do Jornalismo
(Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1967), pp.
211-225.
José Freire Monterroio Mascarenhas
Varão
activo e um dos mais fecundos publicistas do seu tempo. Nasceu
em Lisboa em 22 de maio de 1670 e faleceu em 31 de janeiro de
1760. Era filho de Manuel Alvares Freyre de Monterroyo e de D.
Úrsula Maria de Monterroyo. Estudou Humanidades e Filosofia e
depois de concluídos os estudos foi um incansável viajante pelo
Mundo. Além de insigne jornalista que foi, com todas as honras e
talento, também foi um valente capitão de cavalaria. Foi redator
da Gazeta de Lisboa desde o número 1, em 1715, até à sua morte.
Alexandre Herculano
O
maior humanista e investigador do século XIX – nome dos mais
laureados em Portugal, autor dos mais transcendentes trabalhos
de verdadeira investigação histórica que honram a Pátria que lhe
é berço: Portugal. No ano de 1837 redigiu, por alguns meses, o
«Diário do Governo». Torre Espada, Deputado, sócio da Academia
das Ciências, da de História de Madrid, de Turin, da França,
etc. A maior biografia a traçar deste Grande Português é dizer
que foi o maior historiador lusíada que até hoje apareceu.
António José Maria Campelo
Formado em Leis, exercendo também a profissão de advogado e de
oficial da Secretaria d'Estado dos Negócios da Marinha. Tinha o
Hábito de Cristo, foi conselheiro, obteve Foro de Fidalgo da
Casa Real, Deputado, etc. Várias vezes teve o cargo de redator
do «Diário do Governo».
António Pereira Aragão
Doutor em matemáticas pela Universidade de Paris. Professor de
Humanidades. Escrivão do Tribunal da Relação. Como jornalista
colaborou no Diário do Povo, Revolução de Setembro,
Patriota, etc. Pelo marquês de Sá da Bandeira, a 30 de
Setembro de 1836, foi nomeado redator do Diário do Governo,
sucedendo a João Carlos de Lara Carvalho. O nome completo deste
jornalista era António Pereira Ferrea Aragão - sendo também
poeta, teve duas grandes curiosidades. Uma, a de consagrar os
últimos dias da sua vida a representar períodos inteiros por
palavras de uma ou duas sílabas: mania mnemónica e outra, a das
citações literárias. Também mostrou sempre grande orgulho em ter
sido condecorado com o Hábito de Cristo por el-rei D. João VI.
Por isso mesmo, em casa, andava sempre com as insígnias.
António Pereira Reis
De
princípios modestos, pois começou a vida por caixeiro, chegou ao
Conselho de Sua Majestade, Oficial da Secretaria de Estado dos
Negócios Eclesiásticos, Deputado, tribuno e político de nome.
Redigiu a Chronica Constitutional do Porto, donde foi
exonerado a 23 de abril de 1833 e processado pelo facto de haver
transcrito na Chronica, do n.º 85 da Defeza de
Portugal, um artigo da autoria do diretor do mesmo, Padre
Alvito Ruela Pereira de Miranda, em que insultava os liberais
Saldanha, Stubbs e Solignac. Em presença deste escândalo a
Chronica, n.º 85, publicou a seguinte Portaria:
«Hei
por bem; em nome da Rainha dernittir António Pereira Reis do
emprego de official de secretaria e chefe da repartição de
segurança publica anexa ultimamente à secretaria d'Estado dos
negócios do reino, por ter abusado, maliciosamente, na redacção
da Chronica que lhe estava encarregada, um artigo extraido de um
periodico escripto das instituições que nos regem e da nobre
causa da Rainha e offendendo muitos officiais generais em quem
eu tenho posto a minha confiança.
Paço
no Porto em 23 de Abril de 1833 - D. Pedro, Duque de Bragança -
Cândido José Xavier.»
No
cargo de redador da· «Chronica Constitucional do Porto» foi
substituído por João António Lobo de Moura.
António Vicente Dellaneve
Inocêncio cita-o como redator da Gazeta, no período dos cinco
anos que durou o Governo de D. Miguel.
Bartolomeu dos Mártires Dias e Sousa
Do
conselho de Sua Majestade, Comendador da Ordem de Cristo e da
Conceição, cavaleiro da Torre Espada, S. Maurício e S. Lázaro.
Oficial maior da secretaria d'Estado dos Negócios Eclesiásticos.
Deputado. Escritor e redator político de a A Revista, com
Rodrigo da Fonseca Magalhães e António Pereira Reis. Foi
redator, por algum tempo, do Diário do Governo,
sucedendo-lhe em 31 de dezembro de 1834, José Frederico Pereira
Marecos.
Carlos Bento da Silva
Oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Fazenda,
Conselheiro, Ministro, Deputado, iniciando a sua vida pública
como amanuense. Na qualidade de orador parlamentar deixou fama e
como escritor deixou algumas obras. Em 1843 era redator do
Diário do Governo.
David da Fonseca Pinto
Era
natural de Caceu, Africa e veio para a Europa em 1831. Em 1833
redigia a Chronica Constitucional de Lisboa. Como
jornalista colaborou no Diário do Povo. Também exerceu o
cargo de Secretário-Geral de Cabo Verde e quando regressou
novamente a Lisboa, foi empresário e redator do Diário da
Câmara dos Deputados. O brigadeiro Joaquim Pereira Marinho,
atacou-o num Memorial Oficial, que escreveu, e publicou.
Diogo Góis Lara de Andrade
Da
Biblioteca Pública do Porto, Juiz da Alfândega da Ilha do Faial
e Diretor das Alfândegas do Sul. Publicou vários livros de
Direito e Política. Exerceu o cargo de redator do Diário do
Governo, desde abril de 1821 a 12 de janeiro de 1823.
Elias José de Moraes
Natural de Maranhão. Comissário Geral da Bula da Santa Cruzada
do Brasil, Esmoler-mor. Escritor. Jornalista redator da
Chronica Constitucional da Terceira, com José Estêvam de
Magalhães.
Eleutério Francisco Castelo Branco
Era
eclesiástico chegando a ser cónego da Sé de Lisboa. Foi redator
do Diário do Governo.
Félix António Castrioto
Redator da Gazeta de Lisboa, e publicou o Jornal
Enciclopédico, de que saiu o n.º 1. Chegou a ser sócio da
Academia das Ciências, onde apresentou perto de oito Memórias
sobre física, mas nenhuma logrou a publicidade. Na sua carreira
literária foi apoucado por Francisco Manuel, que o tratou
desalmadamente com apodos, epítetos satíricos, chegando mesmo a
injuriá-lo até de alarve.
Ignácio de Vilhena Barbosa
Varão
a todos os títulos ilustre - foi jornalista consagrado e
escritor de mérito. Foi Vilhena Barbosa o último redator que
teve o Diário do Governo, devido à publicação no mesmo de
um artigo de crítica à Câmara dos Deputados do ano de 1849.
Nasceu em Lisboa a 31 de julho de 1811 e estudou no Real Colégio
de S. Vicente de Fora. Em maio de 1828 entrou na Congregação dos
Cónegos seculares de S. Evangelista no Convento de S. Bento em
Xabregas, onde estudou teologia. Mas devido a uma doença
impertinente e prolongada foi impedido de continuar os estudos,
deixando a Congregação em 1834. Foi sócio da Academia das
Ciências e no jornalismo colaborou no Panorama,
Ilustração, Artes e Letras, Archivo Pitoresco,
redator principal do Universo Pitoresco, redator da A
União, órgão do Partido Conservador, onde foi publicado um
outro célebre artigo de crítica aos deputados da Nação, etc.
João António Lobo de Moura
Respeitante a este varão, diz-nos José Liberato Freire de
Carvalho, nas suas Memorias-Anaes, tomo IV, p. 63, e não
61 como anda para aí citado, que «Era irmão de José Joaquim
Ferreira de Moura homem que mui conspicuamente figurou na
regeneração de 1820, tanto pelos seus talentos corno por sua
fraquesa política. O irmão, redactor da Chronica, tendo a
mesma fraqueza, nem de longe rastejou seus talentos».
João Carlos Lara de Carvalho
Estudou Direito, não chegando a concluir o curso, devido à
entrada dos franceses em Portugal. Alistou-se logo no regimento
de infantaria 22 e mais tarde concluiu os seus exames. Depois
foi advogado e Juiz da 6.ª vara de Lisboa e Vereador da C. M. de
Lisboa. Várias vezes teve de emigrar e muito sofreu pelas
perseguições que seus inimigos políticos lhe fizeram. Foi poeta
e como jornalista colaborou no O Verdadeiro Amigo do Povo,
e corno redator do Diario do Governo, ali trabalhou
alguns meses. desde 10 de setembro de 1836. Era versado em
idiomas estrangeiros, falando corretamente francês, inglês,
italiano, espanhol, etc.
João de Sousa Pinto Magalhães
Natural do Porto. Formado em Leis. Juiz do Crime do Bairro de
Mocambo-Lisboa. Deputado às Cortes. Presidente da Câmara Eletiva
de 1822. Em 1840 era Oficial da Fazenda, Sub-inspector dos
Correios e Posta do Reino. Chegou a Ministro e Secretário de
Estado dos Negócios do Reino, da Justiça, Conselheiro do
Tribunal de Contas do Estado e Par do Reino. Como jornalista
pertenceu à Chrónica Constitucional de Lisboa.
Joaquim José Pedro Lopes
Oficial da Secretaria de Estado do Ministério dos Negócios do
Reino para onde entrou em 1823. Foi Deputado da Junta dos Juros
dos Reais Empréstimos, chegando pelas obras que publicou a ser
sócio da Academia das Ciências. Entrou corno redator para a
Gazeta de Lisboa, em 1813 e ali esteve até Novembro de 1820.
Ainda prestou serviços depois no Diário do Governo, em
1821 e em 1823. Em 1833 foi publicado a seu respeito:
«Carta I - Ao Burro Lopes / de Lisboa.
Meu
rico burro Lopes, nunca assaz louvado Redator da Gazeta de
Lisboa.»
E
mais adiante: «Meu rico burro-olha-toma o meu conselho; encolhe
as orelhas, mete o rabo entre as pernas, vai a Cachias, e dize
ao teu Rei; que não se fie nas fanforranadas de St.ª Martha; que
segundo as nossas leis, he réo, quem engana EIRei. Mas com ele
não he Rei, por isso o St.ª Martha o engana, e não incorre nas
penas da lei.»
José Basílio Rademarker
Oficial maior da Secretaria do Ministério dos Negócios
Estrangeiros, chegando a diplomata. Foi redator da Gazeta.
Foi pai do célebre padre Carlos João Rademarker.
José Estêvam Coelho de Magalhães
Notável figura em todo o sentido de Homem Público. Formado em
Direito, nasceu em Aveiro. Dotado duma inteligência privilegiada
só não foi na política o que não quis. Como inimigo de D. Miguel
esteve várias vezes exilado. Ao lado de D. Pedro conquistou a
Ilha Terceira. Como orador foi dos mais consagrados. Assim o
atesta a sua imponente estátua na Câmara dos Deputados, hoje
Assembleia Nacional. Como jornalista foi redator da Chronica
da Terceira, etc.
José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha
Do
Conselho de Sua Majestade, Fidalgo da Casa Real, Comendador da
Ordem de Cristo, etc. Bacharel em Direito, Medicina e Filosofia.
Sócio da Academia das Ciências, exerceu o cargo de
Bibliotecário-mor da Biblioteca Nacional de Lisboa, de 1843 a
1847. Foi escritor e notável homem público, exercendo o cargo de
redator do Diário do Governo, desde fevereiro de 1842 a
18 do mesmo mês, onde se lê a seguinte declaração:
«Motivos que por outro meio levo ao conhecimento do público,
fazem com que, de hoje em diante, eu deixe de ser o Redator
desta Folha, que redigi alguns dias sem espécie alguma de
retribuição, primeira das condições com que me ofereci para
tomar este cargo - Dr. José Feliciano de Castilho. Lisboa 18 de
Fevereiro de 1842». (Diário do Governo, n.º 43, de
19-2-1842).
José Frederico Pereira Mareco
Bacharel formado em Direito. Professor de Retórica Poética no
Colégio Militar, Oficial da secretaria dos Negócios do Reino.
Administrador da Imprensa Nacional, Deputado, etc. Era natural
de Santarém. Como jornalista honrou as páginas da imprensa e foi
coadjuvante de José Liberato, outro valor, na redação da
Gazeta de Lisboa, como este o declara nas suas Memórias,
a pg. 304. Redigiu a Gazeta Oficial do Governo,
desde julho de 1834 até 31 de dezembro, conforme se
verifica no «D. G. n.º 1 de 1835, a pg. 4. Mais tarde
passou novamente a encarregar-se da redação do mesmo Diário,
despedindo-se a 9 de fevereiro de 1842, como consta da
seguinte declaração:
«O
abaixo assignado declara que de amanhã em diante deixa de ser o
Redator e Editor responsável desta folha: o que levou
precisamente ao conhecimento da competente autoridade, e fez
público para os convenientes efeitos. Lisboa, 9 de fevereiro de
1842 - José Frederico Pereira Marecos». (D. G. n.º 35,
Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 1842).
José Liberato Freire de Carvalho
Como
redator, foi desde 22 de novembro de 1804 a 21 de janeiro de
1853, altura em que se despediu pelas desatenções recebidas como
se verifica na Carta que publicou nas suas Memórias, a
pg. 405. Foi sócio das Academias das Ciências e das Belas Artes
e Membro do Instituto Histórico de Paris, etc. Redigiu em 1827 a
Gazeta de Lisboa, a pedido do Duque de Saldanha, quando
era Ministro da Guerra, e conforme nos relata as suas
Memórias, a pg. 302. Nesta altura foi nomeado oficial da
secretaria dos Negócios Estrangeiros, tomando conta logo da
redação da Gazeta. Como se encontrasse hospedado na
Rousana, no Cais do Sodré, foi pelo dono da hospedaria Pedro
Pais da Costa apresentado a José Frederico Marecos, e tomaram-se
amigos inseparáveis, levando-o mais tarde para redator da
Gazeta de Lisboa, conforme já referimos.
José Luiz Pinto de Queiroz
Oficial da secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros desde
1824. Já tinha sido oficial maior da Junta Provisória do Governo
Supremo, instalada no Porto em 24 de agosto de 1820. Foi
indigitado várias vezes para comissões da defesa dos liberais
mas mais tarde abandonou essas !ideias, tomando-se inimigo de
respeito. Segundo consta morreu no exílio em 1834. Exerceu o
cargo de redator da Gazeta de Lisboa, na vaga deixada
pela exoneração de Joaquim José Pedro Lopes. Em 1827 dirigiu uma
folha política intitulada: O Diabo Coxo, e entre as obras
que deixou conta-se: Ahi vem o papão, ou advertencia politica
sobre uma intentada agressão contra Portugal - Lisboa,
Imprensa Régia. Pinto de Queiroz quando escreveu esta obra era
um miguelista ferrenho e depois fez-se cartista também ferrenho.
José Maria da Costa e Silva
Natural de Lisboa. Estudou gramática da língua latina, língua
grega, retórica, filosofia racional e moral teológica, etc. Foi
poeta notável e muito distinto publicando várias obras. ·Redigiu
a Chronica Constitucional de Lisboa, em 1834, onde
trabalhou alguns meses, passando depois para a
Gazeta
Oficial do Governo.
Exerceu o cargo de diretor da· Secretaria da C. M. L. e depois o
de Escrivão da Municipalidade em 17 de Agosto de 1841.
José Maria da Silva Leal
Escritor, jornalista, investigador e liberal convicto, o
contrário de seu pai que era fervoroso absolutista, o que não
impedia de serem bastante amigos. Exerceu o cargo de Inspetor do
Teatro Nacional, Secretário-Geral do Governo Civil de
Portalegre, onde foi também Governador Civil. Foi redator do
Diário do Governo nos anos de 1842 a 1843.
José Silvestre Ribeiro
Outro
notável Homem Público. Comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro
da Torre e Espada, de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa,
etc. Era formado em Cânones e chegou a Ministro de Estado, Par
do Reino, Deputado, Governador Civil, Conselheiro de Estado e
membro da Academia das Ciências.
Inimigo de D. Miguel, como jornalista foi redator da Chronica
Constitucional do Porto, que, como se sabe, se publicava na
Serra do Pilar.
Luís Augusto Rebelo da Silva
De
muito novo pertenceu à Academia da Rua da Atalaia - Sociedade
Philomatica - o que o tomou conhecido no campo intelectual.
Jornalista brilhante, escritor profundo, professor de História,
membro da Academia das Ciências, parlamentar ilustre, orador,
ministro, par do reino foi, na burocracia, oficial da secretaria
do Conselho de Estado.
Paulo Midosi
Filho
de pais italianos, foi um grande português. Colaborou com
Garrett no O Corcunda por amor, e concorreu com ele para
oficial do Ministério do Reino, para onde foram despachados a 12
de agosto de 1852. Inimigo de D. Miguel e corno emigrado
publicou em Inglaterra um folheto: Who is the legitirnate
King of Portugal? - que ele mesmo traduziu para português
com o seguinte título: Quem é o legítimo Rei de Portugal?
Questão portugues. submetida ao juízo dos homens imparciais, por
um português, residente em Londres. Londres 1828.
Este livro teve grande importância perante a política de
D. Pedro, sendo refutado pelo padre José Agostinho de Macedo,
com o opúsculo: Refutação do monstruoso e revolucionário
escripto, impresso em Londres, intitulado «Quem é o legítimo
rei? Questão portuguesa, submetida ao juízo dos homens
imparciais. Lisboa. 1828. Também foi Oficial maior do
Ministério dos Negócios Estrangeiros e redator do
Diário do Governo de julho de 1835 a 9 de sdetembro
de 1836.
Simão José da Luz Soriano
Historiador profundo e, para e atestar, basta lembrar que
publicou a História da Guerra Civil e História do
Cerco der Porto. Bacharel formado em Medicina,
oficial graduado da secretaria de Estado dos Negócios de
Marinha e Ultramar e chefe de secção da Marinha,
Deputado, Jornalista, etc. Foi redator da Chronica da
Terceira, Angra, 1830, e publicou ainda a Folhinha
da Terceira para o ano de 1832. Ainda prestaram
serviço como redatores e colaboradores da Chronica da
Terceira: António Joaquim Nunes de Vasconcelos, António
Rego Faria Barbosa, emigrados políticos (liberais ), que
tinham ficado nos Açores e José Eduardo d'Abreu Tavares,
que foi oficial do Batalhão dos Voluntários da Rainha, no posto
de tenente e depois de capitão. |
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