Veja a canção vencedora |
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A novidade deste ano passou pela inserção de eliminatórias, mas
também pelo regresso da orquestra. Com tantas canções para serem
ouvidas pelo júri e pelo público, a dúvida crescia: escolher que
tipo de canção? Haveria fórmula para a Eurovisão? (Sete).
Depois do veredito, o mesmo periódico intitula: “Oh, Europa. Olh’ó balão!”. Uma canção que receberia comentários díspares,
entre o festivaleiro e a fragilidade. Ficaram como marca mais
assinalável, de novo na história deste festival, os assobios, as
pateadas e as vaias, demonstrando que o público – apesar de a
entrada para o Monumental ser feita por convites – ainda estaria
longe de atingir a maturidade que seria desejável (Diário de
Notícias). Intérprete, autor e orquestrador afinal não
tinham culpa. Jogaram e ganharam! E não se concretizou a dúvida
da imprensa, relativamente à ideia de que, “com balões destes,
quanto mais rápida é a subida maior é também o trambolhão” (Diário
de Lisboa). Em Jerusalém, e pela primeira vez por satélite,
o balão subiu, subiu, mas não atingiu a melhor classificação
portuguesa no certame: “O ‘Balão’ subiu, mas não
chegou à ‘Festa da Vida’” (Sete).
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