25 de Março de 1957. Seis
países europeus, a Bélgica, a Alemanha, a França, a Itália, o
Luxemburgo e a Holanda, assinavam, em Roma, o tratado fundador
da Comunidade Económica Europeia (CEE). O tratado, que ficou
para a história, como o
Tratado de Roma, representava,
depois da criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA),
em 1952, o segundo passo no sentido de uma Europa Supranacional.
Portugal manteve-se, inicialmente, à margem deste processo,
fruto das suas relações diplomáticas e económicas com a
Inglaterra. Estaria até, com esta, e com outros países europeus,
na criação da Associação Europeia do Comércio Livre (EFTA), em
1960, respondendo assim à CEE.
O desinteresse português é
detectável, por exemplo, na imprensa da época, que pouca atenção
deu à assinatura do Tratado de Roma. A censura do regime também
não ajudava. O Diário Ilustrado, o Diário
Popular, o Diário de Lisboa e a Vida
Mundial publicavam as
notícias possíveis. Hoje, 50 anos
depois, as notícias abundam, com a
Internet
na linha da frente. |
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