Juntamos hoje ao nosso dossier digital comemorativo da I Guerra Mundial mais 3 monografias para o estudo deste conflito. |
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Embora só tenha conhecido edição em 1944, todos os conteúdos de O Bom Humor no C.E.P. reportam-se aos anos de 1917-1918. É da autoria do major Mário Afonso de Carvalho (1887-1950), que na folha de rosto de apresenta como “Ex-alferes dos Batalhões de Infantaria n.º 23 e 14 do Corpo Expedicionário Portuguez a França”. O livro não pretende ser mais do que um “amontoado de episódios, piadas e ditos engraçados, que dizem do bom humor dos combatentes portuguezes em França”, numa despretensiosa tentativa de “focar a psicologia humoristica das nossas tropas na campanha da Flandres de 1917-1918” e “analisar uma das facetas mais interessantes do nosso soldado, piadista por natureza e capaz de ter um dito de espirito nas circunstancias mais perigosas ou anormaes”. [ler mais] |
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“Fiz parte da missão de artilharia que em dezembro de 1916 partiu para França. Dissolvida esta, passei para a segunda bataria do grupo de obuses, que depois passou a ser a 4.ª bataria do 2.º G. B. A. Dissolvido este, após o 9 de abril, pertenci à 3.ª bataria do 6.º G. B. A. e a esta bataria pertencia quando, em março de 1919, regressei a Portugal.” É desta forma que o autor, Nuno Álvaro Brandão Antunes, capitão de Artilharia, resume a sua passagem pelo conflito europeu. No entanto, é em torno da sua ação em 1923 que devemos compreender este livro. No livro A minha vida, escrito em 1919, o Marechal de Hindemburgo (político e militar alemão, com um papel importante durante a I Guerra Mundial, e eleito, em 1925, presidente da Alemanha) afirma, acerca da batalha do Lys : “As tropas portuguezas abandonaram, na maior parte, o campo de batalha numa fuga louca deixando aos seus aliados o cuidado de nos combater”. É contra este “labéu de cobardes” lançado sobre as tropas portuguesas que o autor se insurge, numa extensa carta datada de 20 de Novembro de 1923 ao Marechal de Hindemburgo. [ler mais] |
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Augusto Casimiro (Amarante, 1889-Lisboa, 1967) foi um dos mais prolíficos escritores, contemporâneos, a contribuir com títulos sobre a I Guerra Mundial. Este seu Sidónio Pais, editado em 1919, subintitulado Algumas notas sobre a intervenção de Portugal na Grande Guerra, é uma compilação de artigos do autor, publicados no jornal A Vitória, no verão de 1919. São textos de intervenção e comentário político, já posteriores ao atentado que vitimou Sidónio Pais, mas que giram em torno do que o autor considera as consequências ruinosas de que se revestiu este breve consulado nas condições do Corpo Expedicionário Português na frente de batalha: “o governo, absolutamente desinteressado de nós, deixava sem resposta os telegramas instantes do general Garcia Rosado, sob cujo comando se havia conseguido, contra e apesar do criminoso silêncio de Lisboa, aproveitar, para pôr um remate nobre a tanta miséria, o que restava ainda de fé, de esperança e de patriotismo eficiente, no mutilado, abandonado e mil vezes negado Corpo Expedicionário Português”. Grande parte dos textos constitui uma contestação expressa à carta de Cunha e Costa no jornal Época, de 29 de Julho de 1919, intitulada “Sidónio Pais!” [ler mais]
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