A BOMBA
[1912] |
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Estourou no Porto, na Rua da Alegria, a 20 de
Abril de 1912. Dirigida por Cristiano de Carvalho
(1874-1940), na parte artística, e por Álvaro Pinto
(1889-1957), na literária, esta folha humorística teve, contudo, uma
duração efémera, extinguindo-se com o 10.º estouro, a 22 de Junho do
mesmo ano. A Bomba contou ainda com a colaboração gráfica de
Larçam (pseudónimo de António Marçal), M. Pacheco
(1888-1961), Almada Negreiros (1893-1970), Gil (a
seguir a Carvalho, o mais assíduo desenhador), Manuel Monterroso
(1875-1968) e Cristiano Cruz (1892-1951). Apesar de efémera
trata-se duma publicação importante, quer pelo posicionamento
político que adopta, de crítica do status quo, quer pela
qualidade gráfica dos desenhos e caricaturas que deu à estampa, numa
diversidade de traços e temas que marcam sem dúvida a imprensa
humorística desta época. A Bomba, que pretendia rebentar com as
“patifarias e os odres de maldade” lusitanos, está agora disponível
na Hemeroteca Digital,
aqui. Para saber mais sobre a
história desta folha humorística leia
aqui o estudo que Álvaro Costa de
Matos lhe dedicou. |
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Mostras Bibliográficas 3.ª edição : Ficção & Memórias Jornalísticas na I República
11.ª sessão: Um escritor confessa-se,
de Aquilino Ribeiro ROTEIRO PATRIMONIAL
Stuart Carvalhais: alfacinha
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