1 de Fevereiro de 1908. D. Carlos, acompanhado da rainha D. Amélia e do seu filho mais velho, o príncipe Luís Filipe, entra em Lisboa, vindo de Vila Viçosa. Esperavam-nos o Governo, o infante D. Manuel e a Corte. No Terreiro do Paço são brutalmente assassinados por Alfredo Costa e Manuel Buiça. Na imprensa as descrições sobre o atentado ocupam, com grande estrondo, as primeiras páginas dos jornais. As principais revistas ilustradas da época, como a Ilustração Portuguesa, O Ocidente e o Brasil-Portugal, cativam a atenção dos leitores. A revista Serões vai ao pormenor no relato do regicídio. Da imprensa estrangeira chegaram-nos as mais variadas versões desenhadas, com a imaginação e a fantasia a prevalecer sobre a verdade dos factos. Poucos meses depois, a 21 de Maio, D. Manuel II escreve as suas Notas absolutamente íntimas, um testemunho precioso para apurar o que se passou. Disponibilizamos, ainda, algumas notícias do Diário de notícias e os Discursos proferidos [pelo Conde Bonfim] sobre os acontecimentos de 1 de Fevereiro, no Parlamento.

Para evocar o Centenário do Regicídio consulte aqui o programa de actividades que a CML preparou para si, conheça o percurso, agora histórico, que precipitou a queda da Monarquia em Portugal, bem como os documentos que poderá encontrar no catálogo das BLX ou os muitos recursos informativos existentes na Internet.

No Revelar LX e no Fora de Portas poderá aceder a outra informações sobre esta época conturbada da história contemporânea portuguesa.