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Exemplares reproduzidos e transcritos por José Barreto em
«Fernando Pessoa e Raul Leal contra a campanha
moralizadora dos estudantes em 1923».
Pessoa Plural, 2, de 2012, p. 241-270)
ler aqui |
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CANÇÕES
António Botto
Nos meses seguintes, a polémica manteve alguma visibilidade na
imprensa, alimentada quer por comentários a novas edições
panfletárias postas a circular – nomeadamente,
Aviso
por Causa da Moral,
de Alvaro de Campos;
Sobre um Manifesto de
Estudantes, de Fernando Pessoa;
Uma
Lição de Moral aos Estudantes de Lisboa
e o Descaramento da Igreja Catolica, de Raul Leal;
Para os Sórdidos Estudantes de Lisboa,
do mesmo – quer por via de notícias sobre novas ações
e desacatos levados a cabo pela Liga de Estudantes; e também por
comentários e artigos em publicações de cariz mais literário.
Rocha Martins,
por exemplo, aproveitou a onda de indignação para fazer n’Os Fantoches um ajuste de
contas com as autoridades, por conta da censura feita à sua
prosa jornalística quando denunciava a corrupção do regime
republicano e dos seus líderes; ao mesmo tempo que soprava para
a fogueira onde ardia os livros de Sodoma. («A
literatura na esquadra da policia». Os Fantoches,
nº 11, de 17 de Março de 1923, pp. 15-16.
Ler aqui.).
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