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A REVISTA
UNIVERSAL LISBONENSE (1841-1853)
foi outra publicação que
procurou alimentar o
interesse do público e
animar o debate, tratando o
tema de diversas formas e
ângulos. Aparentemente,
alinhava com a causa
abolicionista.
A revista encontra-se
integralmente digitalizada e
disponibilizada na
Hemeroteca digital, aqui,
mas para facilitar o acesso
à informação, destacamos
alguns dos trabalhos que
publicou:
«Tribunal da Relação de
Lisboa»,
n.º 13, de 23 de dezembro de
1841, p. 157 –
Notícia
da sentença aplicada a três
mulheres, naturais de
Portalegre, acusadas da
morte, por envenenamento, de
um familiar comum, marido,
genro e cunhado;
«Sentenças Militares»,
n.º 25, de 24 de março de
1842, p. 300 –
Notícia da condenação com a
pena capital, por
enforcamento, a um de quatro
militares julgados pelo
Supremo Conselho de Justiça
Militar;
«Cumprimento das sentenças
crime»,
nº 22, de 4 de maio de 1848,
pp. 253-254 –
Notícia
de um decreto real, de 22 de
Abril último, que perdoa
quatro condenados com a pena
capital;
«Homicídio Premeditado»,
n.º 42, de 3 de junho de
1844, pp. 510-511 –
“Reportagem” sobre um
julgamento, com referência
aos vários intervenientes,
aos procedimentos e recursos
mobilizados, a fim de
questionar a competência dos
juízes para alcançar a
verdade e fazer justiça;
«Um Padecente»,
n.º 27 de 7 de Abril de
1842, p. 322 –
Crónica da execução pública
de um homem, condenado por
ter assassinado a mulher,
com enfoque no seu perfil
violento que só amainou por
ação das «consolações da
Religião»;
«Os três últimos dias de um sentenciado», n.º 29, de 21 de abril de 1842, pp. 347-352 – Crónica supostamente redigida por um condenado à pena capital, Francisco Costa Lobo, desde o dia em que viu confirmada a sentença até a hora de subir ao patíbulo no Cais do Bojo, em Lisboa, onde analisa os critérios orientadores da justiça quando aplica a pena capital. |
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