Publicou-se com este
título entre 6 de janeiro de 1761 e 15 de julho de 1762
Quando reapareceu, a 22 de julho de 1760, além de se apresentar
com este título minimalista, a publicação já estava mais integrada
na órbita do Estado. O então Secretário de Estado dos Negócios
Interiores do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro
Marquês de Pombal, decidira conceder o «Privilégio exclusivo de
fazer a Gazeta e mais papeis das notícias Estrangeiras» aos
oficiais da Secretaria d’Estado dos Negócios Estrangeiros e da
Guerra, que por esse labor beneficiam dos proveitos
resultantes da venda (Decreto de
23 de fevereiro de 1760). Da redação ficou incumbido um desses
oficiais, também poeta, de nome Pedro António Correia Garção
(1724-1772). A impressão passou a ser assegurada pela oficina
tipográfica da referida Secretaria.
Sublinham-se as alterações gráficas então ocorridas. Desde logo
no cabeçalho, onde as armas reais foram substituídas por uma
ilustração representado o génio da fama a soprar na sua
tuba, da qual pende a bandeira portuguesa. O texto passou a
estar distribuído por duas colunas.
Os
oficiais deram prosseguimento à publicação regular dos
suplementos, mas o número de páginas foi reduzido, o mesmo se
verificando na edição principal.
A 15 de junho de 1762, por ordem do mesmo
Secretário de Estado, a Gazeta foi suspensa.
Embora não seja claro o motivo que esteve na origem dessa
decisão, a maioria dos estudiosos referem-se ao desagrado
provocado por alguns artigos menos favoráveis ao governo. |