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Recortes de imprensa:
"«Livro-bomba»
na forja. Spínola a Wallraff: «Soares é simplesmente medíocre».
O Jornal, 3 de Dezembro de 1976, p. 11.
"«A descoberta de uma conspiração». Wallraff: «Cheguei a chorar
de nervoso».
O Jornal, 10 de Dezembro
de 1976, pp. 1, 16-17.
"Esta manhã, no lançamento do seu livro, Wallraff não compareceu
mas... foi «preso»!".
Diário Popular, 14 de Dezembro de 1976, pp. 1, 28.
"«Wallraff» preso por engano".
Diário de Lisboa, 14 de Dezembro de 1976, p. 1.
"Livro de Wallraff lançado com publicidade grátis".
O Diário, 15 de Dezembro de 1976, p. 5.
"«O
País», Wallraff e «O Século»: três casos de uma terça feira
aziaga".
O Jornal, 17 de Dezembro de 1976, p. 12.
"Desmontagem de um livro (e de um caso): Wallraff enganou
Spínola, mas Spínola enganou Wallraff".
Expresso, 17 de Dezembro de 1976, pp. 1, 5.
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A DESCOBERTA DE
UMA CONSPIRAÇÃO : A ACÇÃO SPÍNOLA
Günter Wallraff e Hella Schumberger
Com o aproximar das eleições para a
Assembleia da República, agendadas para 25 de Abril, o “golpe”
de Spínola foi perdendo visibilidade na imprensa. De seguida
houve que preparar, para 27 de Junho, a eleição do Presidente da
República. A institucionalização da democracia serenou os
ânimos. Em Agosto, António Spínola permitiu-se regressar ao país
e ninguém o incomodou.
Só em Dezembro, quando constou que Günter
Wallraff se deslocaria a Portugal para o lançamento do seu
livro, Spínola e as suas maquinações alimentaram novamente uma
torrente de notícias e comentários contraditórios, mas depressa
secou e o “caso” caiu no esquecimento. Quanto ao livro, que
conheceu 2.ª edição ainda no ano do seu lançamento, está
disponível nas BLX.
4/5
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