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Recortes de imprensa:
"Saramago defende Günter Grass", por Joana Gorjão Henriques.
Público, 21 Agosto 2006, p.
21.
"Deviam perdoar-lhe e esquecer o passado", Maria Huber
entrevistada por José Manuel Oliveira. Diário de Notícias,
19 Agosto 2006, pp.
30-31.
"Saramago evoca a infância em novo livro e defende Grass".
Diário de Notícias, 21 Agosto 2006, p.
31.
"Grass à TV alemã: «Ser soldado, ir para a frente, era
libertador, de certa forma»". Diário de Notícias,
22 Agosto 2006, p.
31. |
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DESCASCANDO
A CEBOLA :
AUTOBIOGRAFIA 1939-1959
Günter Grass
José Saramago, numa entrevista ao diário espanhol
El País, a respeito do seu próximo livro, foi solicitado a dar
opinião sobre o “caso” Günter. Afirmou-se «surpreendido com a
“violência das reações», que classificou de “hipócritas”.
Declarações que tiveram imediata repercussão na imprensa
portuguesa. Também a alemã Marie Hubber, fundadora do Centro
Cultural São Lourenço, em Almancil, Algarve, entrevistada para o
Diário de Notícias,
não hesitou dar a cara em defesa de Günter Grass: «O melhor é as
pessoas lerem o livro para colocarem as coisas no seu contexto.
O que acontece é que tomam aquele pormenor fora do contexto e
dizem: “O Grass foi das SS”. Foi. Mas também tem de se saber
como e porquê.»
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