![]() | |||||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|
|||||
![]()
|
Em novembro de 1899,
D. Francisco de Noronha (1863-1953),
chocado com uma carta
memorial do «sr. Deibler, o
carrasco de Paris», que lera
no Diário
de Notícias,
de 4 de Janeiro desse ano,
publicou na revista OCCIDENTE um
longo artigo contra «A
pena de morte» (N.º
752, de 20 de Novembro de
1899, pp. 255-257), que
afirmava ser produto da
experiência, do conhecimento
e da reflexão:
«A pena de morte briga com
todos os princípios
genuinamente levantados da
Moral, não evita nenhuma
casta de crime, não é um
direito reservado á
sociedade a pretexto de
defesa legitima, mas um
attentado novo que a
consciencia humana reprova
no seu fóro íntimo; não é um
penhor salutar estorvando a
realização dos maus intentos
da perversidade, nem uma
agua que lave com satisfação
plena, é uma criação
diabólica e infernal da
fraqueza nutrindo-se á custa
de manchas indeléveis, de
organizações defeituosas e
até de erros irreparáveis.»
A Occidente está integralmente digitalizada e disponível na Hemeroteca Digital, aqui. |
![]() | |||
![]() |
![]() ![]() | ||||
|