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No
contexto da Guerra Peninsular, e até ao Congresso da Viena, em
1815, a imprensa periódica conhece uma notável expansão,
primeiro com a “terrível invenção dos jornais de Londres”,
depois com o aparecimento de várias folhas no país, que
alimentam a euforia propagandística, de cunho essencialmente
patriótico, com tiragens inéditas. A par da explosão dos jornais
temos uma não menos importante proliferação de folhas volantes,
libelos, manifestos, panfletos, na sua maioria anti-napoleónicos,
lançados aos milhares no mercado, em diversas edições e
formatos, num fenómeno sem precedentes na história editorial
portuguesa. De uma forma ou de outra, esta
literatura
panfletária explora, com abundantes recursos imagéticos, temas
como a irreligião, a brutalidade, a rapacidade e a libertinagem
dos invasores. E não poupam também aqueles que, internamente, se
mostravam simpatizantes das ideias revolucionárias, os “franchipanas”.
Nesta arte de maldizer especializaram-se, entre outros, José
Agostinho de Macedo, José António da Silva Freire e Daniel
Rodrigues da Costa (saiba mais
aqui).
Para evocar tudo
isto conheça o
programa de actividades que
pensámos para si, ou descubra a
literatura que, sobre este assunto, poderá
encontrar nas bibliotecas municipais de Lisboa, complementada na
Internet, com estes
recursos informativos
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