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A Hemeroteca
Municipal de Lisboa evoca, a partir de 4 de Março, os 100 anos da morte
de Fialho de Almeida (1911-2011). Panfletário maior da literatura
portuguesa, “título” que obteve com a publicação d’Os Gatos,
entre 1889 e 1894, Fialho de Almeida assegurou também uma vasta
colaboração na imprensa da época, escrevendo folhetins, crónicas,
críticas literárias e teatrais. Com Os Gatos deu-nos uma crónica
mensal (depois semanal) da vida portuguesa, mordaz e combativa, hoje da
maior importância para o conhecimento do final do século XIX. N’Os
Gatos encontram-se algumas das mais célebres páginas do escritor,
como “O violinista Sérgio” e o “Enterro de D. Luís”, disponíveis em
linha na Biblioteca Nacional Digital,
aqui. Além de jornalista e panfletário,
Fialho de Almeida foi um contista admirável, que deixou na literatura
portuguesa alguns dos escritos mais belos desse género. Entre as suas
obras mais apreciadas, contam-se os Contos, de 1881, A Cidade
do Vício, de 1882, Lisboa Galante, de 1890, O País das
Uvas, de 1893 e Madona do Campo Santo, de 1896. Para saber
mais sobre Fialho de Almeida, a sua vida e obra, leia a
biografia
que lhe dedicamos. Esta pode ser complementada com as
obras de e
sobre
Fialho de Almeida disponíveis na Rede Municipal de Bibliotecas de
Lisboa.
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