Jornalista, escritor, poeta, político, professor, diplomata, o seu nome ficou especialmente ligado à Olisipografia. Assinalam-se hoje os 100 anos da morte de Júlio de Castilho.

Merecidamente considerado o pai da Olisipografia Moderna, a obra literária e histórica de Castilho, onde pontuam títulos como Lisboa Antiga ou A Ribeira de Lisboa, é ainda hoje uma referência nos estudos sobre a cidade.

A Câmara Municipal de Lisboa - Pelouro da Cultura, através da Direção Municipal de Cultura e da EGEAC, irá evocar o Centenário da Morte de Júlio de Castilho através de um programa transversal de atividades culturais e educativas, que se irá desenvolver ao longo do ano de 2019. O programa completo pode ser consultado aqui.

Na Hemeroteca Municipal de Lisboa, inauguramos uma mostra bibliográfica que explora a ligação de Castilho com o universo da imprensa escrita, através de exemplares da nossa coleção.

Na Hemeroteca Digital, fica disponível In Memoriam: Júlio de Castilho. Publicado em Lisboa, em 1920, numa edição coordenada por Miguel Trancoso, este livro reúne testemunhos de várias personalidades, entre as quais Gustavo de Matos Sequeira, Braancamp Freire, Conde de Sabugosa, Pinto de Carvalho (TINOP) ou Tomás de Mello Breyner, unânimes no reconhecimento do seu protagonismo e da importância do seu legado. O livro tem ainda a particularidade de transcrever, nas últimas páginas, o testamento de Júlio de Castilho, lavrado em 7 de outubro de 1913. Pode ser consultado aqui.