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Publicou-se a partir de 15 de agosto de 1942, tendo como diretor e editor Nuno Telles Palacin Pinto. Embora o seu formato e conteúdo pareçam, hoje, orientados para o público juvenil, Engenhocas e coisas práticas : trabalhos, sugestões e idéas para o construtor amador renunciava a ver o seu universo de leitores circunscrito aos mais jovens. No editorial do seu primeiro número, o diretor da publicação apresentava a nova revista como produto para "novos ou graúdos", que vinha "suprir aquela grave lacuna que subsistia para todos os que, até agora, encaravam como um problema de dificílima, senão impossível, solução, o facto de, em Portugal, não existir quem pugnasse pela generalização e especialização dos trabalhos destinados aos construtores-amadores, ou, se quiserem vulgarizar ainda mais a fórmula, pela defesa justa dos chamados trabalhos manuais". E fazia-se sob o lema básico "Orientar, Simplificar e Instruir". Fica agora disponível na Hemeroteca Digital, aqui. Alegadamente alvo de uma "verdadeira onda de entusiasmo e simpatia", testemunhada pelas centenas de cartas de leitores, anunciou o seu fim no 16.º número. Porque "uma publicação desta natureza é condicionada por muitas e variadas circunstâncias", como "crises que se prolongam, dificuldades que dia a dia aumentam, matérias primas que faltam". Foi editada sob a chancela das famosas Edições Mosquito, responsáveis pela edição do periódico com o mesmo nome, esse de muito maior longevidade (1936-1986). Saiba mais sobre esta publicação na ficha
história preparada por Helena Roldão,
aqui. |
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