Publicou-se em Lisboa, entre Junho de 1944 e Janeiro-Fevereiro de 1945, num total de 6 números dirigidos por Carlos Queiroz e com orientação gráfica de Bernardo Marques. Fica a partir de agora disponível na Hemeroteca Digital, aqui.

Tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial, em que a neutralidade portuguesa não poupou o país ao seu impacto, a revista assumia, no seu editorial de abertura, pretender tomar "posição perante o sistemático influxo de várias correntes ideológicas e doutrinárias difundidas entre nós, nos últimos anos, por todos os meios publicitários, quer em línguas estrangeiras, quer na nossa", resultando numa "despersonalização colectiva". Por outras palavras, intentava potenciar os "caracteres dominantes e virtudes intrínsecas" - e distintivas - dos portugueses, "uma maneira própria de sentir, pensar, criar e agir".

Quer do ponto de vista literário, quer do ponto de vista gráfico, a revista pautou-se pela qualidade dos seus colaboradores, onde pontuam nomes como os de Delfim Santos, Miguel Torga, Vitorino Nemésio, Afonso Duarte, Hernâni Cidade, António José Saraiva, Jorge de Sena, e Mário Eloy, António Dacosta, Olavo d'Eça Leal ou Ofélia Marques.

Saiba mais sobre esta publicação na ficha história preparada por Helena Roldão, aqui.