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Em
Outubro de 1942, o cardeal
Cerejeira afirmava:
«Não foi a igreja que impôs
Fátima, foi Fátima que se
impôs à Igreja». A frase
sintetiza o longo, complexo
e por vezes tenso processo
de construção e consagração
do "milagre" junto da
hierarquia católica. De
alguma forma, no ano em que
se celebra o centenário das
aparições, Fátima também se
impõe na agenda da
Hemeroteca, e quando
Portugal se prepara para
receber o Papa Francisco,
evocamos a
primeira peregrinação papal
ao Santuário da Cova da
Iria:
a de
Paulo
VI há precisamente 50 anos
-
13 de
Maio de 1967.
Do ponto de vista da comunicação social foi, provavelmente, o
acontecimento mais mediático a que até então se assistira. O País
tornou-se o centro das atenções do mundo, pelo menos do católico.
A generalidade da imprensa contribuiu, voluntária e ativamente, para a projeção e mediatismo que a visita de Paulo VI alcançou. Os profissionais da comunicação que cobriram as cerimónias mereceram inclusivamente uma benção especial do Papa. Além do significado religioso, a visita do Papa constituiu "um extraordinário acontecimento sob o ponto de vista da Informação. Centenas de jornalistas de todo o Mundo, homens da Imprensa, da Rádio, do Cinema e da televisão deslocaram-se ao nosso País". [Ler mais] Tentámos reconstituir esse intenso trabalho jornalístico com uma seleção de publicações onde incluímos jornais de grande circulação, revistas de grande tiragem, e títulos dedicados ao culto de Fátima.
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