A ESCRITARIA, iniciativa da Câmara Municipal de Penafiel e do Grupo de Comunicação Novembro, consolidou-se nos últimos anos como festa literária altamente mobilizadora, ocupando um merecido lugar de destaque no calendário cultural português. Depois do êxito registado nas edições passadas (que homenagearam os escritores Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge e Mário Cláudio), a Hemeroteca Municipal de Lisboa entendeu colaborar com este evento, de onde resultou a exposição OLHAR ALICE VIEIRA, a inaugurar no dia 7 de outubro nas instalações do Museu Municipal de Penafiel, e o dossiê digital que hoje apresentamos. Em ambos, o objetivo é promover e fazer circular os materiais de uma coleção de publicações periódicas com Depósito Legal atribuído desde 1931, e por isso um repositório de informação extenso e variado sobre o nosso passado recente. Este dossiê não aspira a ser exaustivo no que toca à presença de Alice Vieira na imprensa. Nem poderia sê-lo. Não só falamos de um dos autores mais mediáticos no panorama nacional, com uma carreira literária de mais de 5 décadas e uma voz ativa no que a questões de cidadania diz respeito, como estamos perante alguém que teve nos jornais o seu primeiro palco de escrita, desde o primeiro conto publicado, no suplemento juvenil do Diário de Lisboa, à coordenação de secções, às colaborações diárias, semanais ou mensais, nos vários títulos por onde passou. Complementamos este trabalho com as capas das primeiras edições da autora, com recurso à coleção de monografias da Rede de Bibliotecas de Lisboa. Entre aqui. |