Foi publicada na capital, reunindo apenas 4 números, datados do Outono de 1951 a 1953. Literariamente dirigida e editada por António Luís Moita, António Ramos Rosa, José Terra, Luís Amaro, Raul de Carvalho e Egito Gonçalves, e desenhada por Luís Moita, a Árvore apareceu para responder à necessidade, “sentida por alguns jovens poetas residentes em Lisboa, de criação dum amplo espaço de convergência e de diálogo e, simultaneamente, de abertura às tendências e propostas mais inovadoras que, ao nível da linguagem e da compreensão do fenómeno poético, chegavam da Europa e, particularmente, da França, contrariando o formalismo, o ‘conformismo piegas’, o ‘lirismo bem comportado’ e o esteticismo que ameaçavam a poesia portuguesa no início dos anos 50” (Albano Martins, colaborador). Defendeu, sem surpresa, “uma poesia autêntica mas não desinteressada do real, uma poesia que como a árvore mergulhe raízes na vida mas se erga para o alto” (Clara Rocha). A reler, agora na Hemeroteca Digital, aqui. Para saber mais sobre a Árvore ler o texto que Helena Roldão lhe dedicou, acessível aqui.