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Mais de meio século
separa as duas publicações que disponibilizamos hoje.
A primeira, O Académico : revista quinzenal litteraria,
dirigida aos "moços que gastam os melhores dias da vida no lidar
litterario", editou-se no Porto, em 1878, numa história breve de apenas
6 números, que pode agora consultar
aqui.
Não sendo conhecidos
os proprietários ou responsáveis editoriais, o certo é que, de entre as
suas 3 dezenas de colaboradores, se destaca D. António da Costa,
assinando um artigo de fundo sobre a reforma do ensino protagonizada
pelo Marquês de Pombal. Este artigo, continuado com destaque de
primeira página ao longo de todos os números da publicação (entre outros
temas "avulsos"), na crítica que faz à reforma pombalina, parece
assumir-se quase como o propósito da publicação.
É essa a teoria avançada por Jorge Mangorrinha, expressa na ficha histórica que
preparou, disponível
aqui.
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Em 1931, desta feita
em Lisboa, surgia o Alma Nova : semanário académico,
em dois efémeros números, sob direção e administração de Manuel
Bernardes Benavente, que pode ver
aqui.
"Um jornal de académicos", assim se assume no editorial do primeiro
número. E para académicos, acrescentaríamos: "Alma Nova procura
sêr órgão dêsse necessário movimento de solidariedade, o traço de união
entre tôda a população académica, aspirando a congraçar, a unir, a
fundir se tanto fôr possível, na mesma veemente aspiração de vitalidade,
no mesmo impulso de fôrça associativa, tôdos os que se orgulham do
título de académicos."
O tom corporativo era já de si sintomático da sintonia com os novos
tempos do regime político português, como também o é a crença no
"revigoramento das nacionalidades" na Europa.
Saiba mais sobre esta
publicação
aqui, na ficha histórica da autoria de Jorge Mangorrinha .
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