|
“Vinha longe a manhã do despertar mas enchi-me de esperanças e levei o Roberto, comprei-lhe um trajo de luces, sem guizos, e um bastão mocado, envernizei-o, envozei-o, decidi dar-lhe o braço e fazer o que êle sempre fez. Eis a razão, meus senhores, deste passo novo da minha vida. É por isso, respeitável público, que Vão Principiar os Fantoches!!! É acordar, meus senhores, é acordar!” Assim termina o texto de abertura do número 1 dos Fantoches, editado e dirigido por Rocha Martins, num total de 78 números, entre janeiro de 1923 e junho de 1924. A partir do segundo número, a inclusão do subtítulo "bastidores da política e dos negócios" esclarece acerca dos propósitos desta publicação satírica. A coleção completa pode agora ser consultada aqui. Em 1914, o mesmo Rocha Martins havia mantido (ainda que por apenas 8 números), uma publicação homónima, já disponível na Hemeroteca Digital, aqui. Uma década depois, este regresso era saudado nas "apreciações da imprensa" coligidas na contracapa do 2.º número, que pode ler aqui.
|
|
Através de uma seleção de títulos de publicação recente e para os quais a investigação na Hemeroteca Municipal foi decisiva, pretendemos chamar a atenção não só para a riqueza da nossa coleção mas também para a importância das fontes jornalísticas em trabalhos de investigação de natureza diversa. O guião da mostra pode ser consultado aqui.
Data: até
5 de outubro de 2013 |
||
Fernando António Nogueira Pessoa, poeta, filósofo e escritor, nasceu a 13 de junho de 1888 e morreu a 30 de novembro de 1935, na cidade de Lisboa. Após a morte do pai, partiu para a África do Sul (Durban), onde aprendeu o inglês, língua em que escreveu desde a sua adolescência. Fez os estudos liceais e iniciou a redação dos seus primeiros textos poéticos, atribuídos a pseudónimos, entre os quais se salienta o de Alexander Search. Aos dezassete anos, deixa a família e regressa a Portugal. Traduziu várias obras inglesas para português e obras portuguesas nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros para inglês. Em 1913 escreveu o Marinheiro e em 1914 O Guardador de Rebanhos e o Livro do Desassossego. Entre os seus heterónimos, evidenciam-se Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis, e o semi-heterónimo Bernardo Soares. Publicou poemas em inglês e colaborou em várias publicações como por exemplo a República, Teatro, A Águia. Em 1915 com Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros, entre outros, funda a revista Orpheu. Conteúdos digitais em http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/FernandoPessoa/FernandoPessoa.htm Data: até 5 de
outubro
de 2013 |
||
A visita tem por objetivo apresentar os serviços e recursos
informativos da Hemeroteca Municipal. Visita gratuita. |
||
Inscrições prévias
e pedidos de informação: |
||
Mais informações aqui. |
||