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COMEMORAÇÕES DO DUPLO CENTENÁRIO DA FUNDAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PORTUGAL (1140 - 1640 - 1940) Em 1940, numa Europa devastada pela guerra, Portugal orientou a sua diplomacia para a manutenção de uma "neutralidade colaborante" que lhe permitiu não só furtar-se ao envolvimento directo no conflito como retirar dividendos da conjuntura. Foi um momento ímpar de afirmação da nacionalidade, com um forte investimento na propaganda do regime e do País, num trabalho de marketing consistente, levado a cabo pelo Secretariado de Propaganda Nacional (dirigido até 1945 por António Ferro), alicerçado na identidade do povo, na história pátria, na diversidade etnográfica, aqui e ali pontuada de aspectos de progresso e modernidade. O potencial do ano de 1940 neste processo - celebravam-se oito séculos sobre a fundação da nacionalidade e três séculos sobre a restauração da independência - foi plenamente capitalizado, com um intenso ciclo de comemorações em todo o país.
O mercado editorial não
ficou indiferente a este momento de redescoberta, reencontro e
exaltação da identidade nacional. No universo dos jornais, alguns
contribuíram lançando no mercado números especiais dedicados às
comemorações. Foi o caso do Diário da Manhã e d'O
Século, de cujas tipografias saíram os três luxuosos
álbuns, profusamente ilustrados, que disponibilizamos hoje, na secção Raridades
Bibliográficas, e que pode consultar
aqui. Ficam como peças de propaganda de um Portugal que "não era
uma país pequeno"... |
mostras bibliográficas
NORBERTO DE ARAÚJO, o olisipógrafo na colecção do geo
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