A REPUBLICA PORTUGUEZA: DIARIO REPUBLICANO RADICAL DA MANHAN [1910-1911] O diário republicano surgiu pouco depois da revolução republicana, a 13 de Outubro de 1910, em Lisboa (com redacção na Calçada do Sacramento, ao Chiado), e foi fundado por Manuel Bravo, Ribeiro de Carvalho e Tomás da Fonseca. No primeiro número, como era da praxe jornalística, justificava o aparecimento: “Este jornal saído da Revolução não pode esquecer aquele que a fez, numa hora tremenda do seu esforço heroico. Por isso, as suas primeiras palavras são para ele, o grande Povo, que, em meio da sua miséria e da sua dor, deu ao mundo uma das maiores lições da história”. A República Portuguesa aparecia, portanto, para homenagear o “grande Povo”, mas também para alertá-lo contra os “vermes” que ainda mexiam, “espargindo veneno”, pelo que apelava à colaboração do Povo para, juntamente com os “filhos da Revolução gloriosa”, vigiar os “répteis”, para depois mais tarde “exterminá-los”. Contou com a colaboração de Álvaro de Castro, Alfredo Pimenta, Pulido Valente, Lopes de Oliveira, Cardoso Marta, entre outros. A partir de 30 de Outubro de 1911, foi dirigido por Luís da Câmara Reis, mantendo sempre uma linha de intransigente defesa da República. Terminou a 22 de Abril de 1911, publicando no total 168 edições, agora consultáveis na Hemeroteca Digital, aqui. |
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Foram integralmente indexados
os autores de 7 novas colecções: |
centenário do I salão dos humoristas portugueses (1912-2012)
mostra bibliográfica
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Data: até 30 de Junho de 2012
visitas guiadas
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Jornalismo
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