Maio de 1922. O meio cultural lisboeta é surpreendido com uma nova
revista de arte e literatura, a Contemporânea. A surpresa, ou
mesmo escândalo, era provocada pelo arrojado modernismo gráfico e
literário ensaiado por Almada Negreiros, Jorge Barradas, Eduardo
Viana, Fernando Pessoa e José Pacheco. Agitar e convergir todos os
que se interessavam pela arte em Portugal era o seu propósito, a par
do interesse pelos movimentos vanguardistas da Europa. O que se
traduzia numa “revista para gente civilizada, uma revista
expressamente para civilizar gente”. Fundamental para conhecer a
renovação cultural que Lisboa vai conhecer na década de 20 do século
XX, a Contemporânea fica, a partir de agora, disponível na
Internet, através da Hemeroteca Digital,
aqui. Entre as novidades
desta edição destaque para a criação de sumários electrónicos, com
acesso directo aos textos ou ilustrações dos autores, uma secção própria
para os índices da revista, a colocação em linha do seu programa e
número espécimen, de 1915, a
divisão dos
PDF de cada número, aumentando
assim as facilidades de impressão ou de importação das imagens, e,
por último, uma
introdução histórica à Contemporânea.
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