Efemérides | O "Vício da Liberdade": jornais e panfletos anti-napoleónicos (1807-1815)
 
 



 

 

 


No contexto da Guerra Peninsular, e até ao Congresso da Viena, em 1815, a imprensa periódica conhece uma notável expansão, primeiro com a “terrível invenção dos jornais de Londres”, depois com o aparecimento de várias folhas no país, que alimentam a euforia propagandística, de cunho essencialmente patriótico, com tiragens inéditas. A par da explosão dos jornais temos uma não menos importante proliferação de folhas volantes, libelos, manifestos, panfletos, na sua maioria anti-napoleónicos, lançados aos milhares no mercado, em diversas edições e formatos, num fenómeno sem precedentes na história editorial portuguesa. De uma forma ou de outra, esta literatura panfletária explora, com abundantes recursos imagéticos, temas como a irreligião, a brutalidade, a rapacidade e a libertinagem dos invasores. E não poupam também aqueles que, internamente, se mostravam simpatizantes das ideias revolucionárias, os “franchipanas”. Nesta arte de maldizer especializaram-se, entre outros, José Agostinho de Macedo, José António da Silva Freire e Daniel Rodrigues da Costa (saiba mais aqui). Para evocar tudo isto conheça o programa de actividades que pensámos para si, ou descubra a literatura que, sobre este assunto, poderá encontrar nas bibliotecas municipais de Lisboa, complementada na Internet, com estes recursos informativos

 

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