Publicou-se no Porto, entre 7 de dezembro de 1912 e 24 de maio de 1913, tendo como proprietário Joaquim Leitão, e Álvaro Pinheiro Chagas (apresentado no primeiro número como agente do jornal em Paris) como um dos principais impulsionadores.

O correio : semanário monarchico, que fica agora disponível na Hemeroteca Digital, aqui, surge na sequência do Pacto de Dover, que reconheceu D. Manuel II como legítimo representante da monarquia portuguesa. A união dos monárquicos (que ainda em julho de 1912 haviam visto frustrada a investida armada contra a República, a partir da Galiza) passa assim a contar com um novo órgão para expressão de um descontentamento social, político e ideológico com o recém-instaurado regime, apostado num confronto que questiona desde logo a sua legitimidade, como fica expresso no editorial de apresentação: "enquanto o actual regimen não se manifestar capaz de subsistir, a despeito d'uma oposição jornalística - como também a despeito d'uma fiscalização parlamentar que presentemente não existe - ninguém, nem de dentro nem de fóra do paiz o considerará definitivamente instalado; antes o julgarão todos vivendo ainda núm período revolucionário, de tanto mais (ou menos) duvidosa saída, quanto mais prolongado fôr este anormal estado de coisas".

Saiba mais sobre esta publicação na ficha histórica preparada por Rita Correia, e que pode ler aqui.