Publicou-se no Porto, entre 19 de abril e 28 de setembro de 1910, num total de 23 números, por iniciativa de António de Pádua Correia (1873-1913), que assume a autoria de todos os textos.

Semanário republicano de natureza panfletária, antecedendo em meses a implantação da República e extinguindo-se com a Revolução de 5 de outubro, por ver cumprida a sua missão,  os propósitos do Pão nosso... são-nos assim revelados pelo próprio autor: "A República não vem por seu pé. A República nunca vem, se nós, republicanos, a não trouxermos. Isto é: para termos a República, é necessário que nós a façamos. Como se derrubam regimes? Conspirando e batendo-se."

Como refere Pedro Teixeira Mesquita na ficha histórica dedicada a esta publicação, que pode ler aqui, o Pão nosso... "constituiu-se como veículo local de propaganda republicana na fase de assalto ao poder", incitando à revolução, denunciando os escândalos da Monarquia, ou os crimes da ditadura franquista.

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