Publicou-se em Lisboa, entre 1938 e 1940, sob a chancela da Junta de Província da Estremadura, entidade que antecedeu a Junta Distrital de Lisboa, depois Assembleia Distrital de Lisboa. Tinha por objetivo “dar uma nota resumida das atividades administrativas da Província”, como refere Jorge Mangorrinha na ficha histórica que lhe dedicou, disponível aqui. No que toca a conteúdos editoriais, Da Estremadura privilegiou as matérias que diziam respeito à vida da Província e dos seus concelhos, revelando ainda um especial cuidado na promoção da obra do Estado Novo. Com direção de Carlos Botelho Moniz, contou com um leque heterogéneo de colaboradores, de que destacamos os que funcionavam como uma espécie de repórteres locais, cujos artigos são hoje uma fonte preciosa para a história das comunidades visadas: Abel Gomes Pólvora (Sesimbra), António Marcelo de Carvalho (Oeiras), António Policarpo Alves Ferreira (Seixal), Augusto Antão Real (Palmela), Francisco José da Silva (Almada), Guilherme Faria (Setúbal), Guilherme Soromenho (Loures), João da Luz (Sesimbra), João Inácio Nunes Júnior (Barreiro), etc., etc. A coleção, destes primeiros três anos, fica agora acessível na Hemeroteca Digital, aqui. A partir de 1943 surge uma nova série, intitulada apenas Boletim da Junta de Província da Estremadura, que se manteve até 1959.

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