Em Outubro de 1915, depois de uma viagem ao Brasil, João de Barros trazia consigo a “impressão de que Portugal não se fazia conhecer como devia; e de que o Brasil se magoava por não encontrar em Portugal aquele conhecimento e apreço que merece o seu admirável surto e progresso, o seu prodigioso desenvolvimento material e intelectual”. Para combater este desconhecimento, “literário” ou de “qualquer outro factor de progresso e de melhoria intelectual ou social”, cria, com João do Rio, a revista Atlântida. Publicou-se até 1920, em doze volumes, desempenhando um papel de relevo no estreitar de relações entre Portugal e Brasil, materializado através da colaboração de personalidades marcantes dos dois países, como, por exemplo, Aquilino Ribeiro, António Sérgio, Jaime Cortesão, Raul Proença, Câmara Reis, Teixeira de Pascoaes, Afrânio Peixoto, António Ferro, Carlos Malheiro Dias, Graça Aranha, João Lebre e Lima e André Brun. Reproduziu ainda quadros e desenhos de Almada Negreiros, António Carneiro, Castelao, Columbano Bordalo Pinheiro, José Malhoa, Soares dos Reis, entre outros. Motivos de sobra para folhear de novo as páginas d’Atlântida, aqui, na Hemeroteca Digital. Para saber mais sobre esta revista, clique aqui.

CENTENÁRIO DO REGICÍDIO (1908-2008)
 

Mostra bibliográfica e documental

O Regicídio na Imprensa da Época

Mostra alusiva ao impacto do Regicídio de 1908 na imprensa escrita e ilustrada da época, organizada a partir do espólio da Hemeroteca Municipal de Lisboa.

Ciclo de Conferências

O Regicídio de 1908, Política e Imprensa

4.ª Conferência

O Regicídio de 1908. O Estado da Questão
por Álvaro Costa de Matos (CML/HML)
28 de Fevereiro, 18 horas

Local: Sala do Espelho da Hemeroteca

Passeios históricos

“Três Tiros que Abalaram a Monarquia”

Visita guiada aos locais relacionados com o assassínio, em 1 de Fevereiro de 1908, do rei D. Carlos I e do príncipe Luís Filipe, sujeita a inscrição prévia.

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